Google renomeia seu chatbot AI Bard para Gemini em sua última atualização
O Google acaba de renomear seu chatbot de IA Bard para “Gemini”, que também é o nome dado ao poderoso modelo de linguagem subjacente. Essa atualização traz consigo uma interface de usuário mais refinada, capacidade de geração de imagens e uma versão paga que oferece acesso a um modelo mais inteligente e avançado, semelhante à versão paga do ChatGPT. O objetivo do Google com o Gemini é desenvolvê-lo como um possível substituto para o Google Assistant, porém, ainda não está pronto para essa transição.
Recentemente, algumas pessoas têm compartilhado suas experiências com o chatbot Gemini atualizado em plataformas de mídia social como o Reddit, reclamando de problemas que aparentemente não afetavam o chatbot anterior, o Bard, nem o próprio Google Assistant. Alguns desses problemas são considerados triviais e não prejudiciais, mas ainda assim estranhos. Por exemplo, houve relatos de usuários que afirmam que o Gemini, em alguns casos, troca o idioma do texto do inglês para russo ou tailandês, e então volta (ou não) para o inglês. Outros reclamaram que as restrições do Gemini parecem excessivas, pois ele se recusa a atender a certas solicitações que não são prejudiciais e poderiam ser facilmente realizadas por outros chatbots, inclusive pela versão anterior, o Bard. Essas restrições podem atrapalhar o fluxo de trabalho do usuário, tornando-se irritantes. Um usuário chegou a reclamar que o Gemini não consegue realizar a simples tarefa de revisar o texto, algo básico em outros chatbots.
Muitos dos problemas relatados estão relacionados ao fato de que é possível utilizar o Gemini como aplicativo assistente no lugar do antigo e confiável Google Assistant. No entanto, ao tentar realizar as mesmas ações que costumavam ser feitas com o Assistente, os resultados nem sempre são os esperados. Alguns usuários reclamaram que o Gemini não consegue entender as rotinas anteriormente programadas no Assistente, as quais estiveram vigentes por anos.
A inteligência artificial pode ser um marco para o futuro, mas ainda há muito trabalho a ser feito antes que ela realmente possa substituir a tecnologia que utilizamos diariamente. É notável que uma “melhoria” como essa do Google, na verdade, tenha sido uma regressão em relação a algo que já era considerado decente. Por outro lado, a versão inicial do Bard também apresentou alguns problemas e áreas a serem aprimoradas, então é de se esperar que o Google possa corrigir essas questões a partir de agora.